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Eu...








Mãe de 2 rapazes que me levam a testar os meus limites diariamente. Enfermeira,quase todos os dias, sem direito a grandes folgas; aprendiz de escritora, de fotografa, apaixonada por utopias. Estudante por grandes períodos, mais longos do que eu desejaria.

Às vezes, nos entermeios de tudo isto ainda tenho tempo para ser...


Enfermeira desde 1998, iniciei o meu percurso como se inicia a vida, cuidando para que a vida se perpetue, mesmo em perigo, entre as maravilhas que nos podem oferecer as novas tecnologias. Foram 6 anos a aprender com os prematuros e as suas famílias como pode a vida resistir às probabilidades e ajustar-se aos papeis, novos, inesperados e difíceis que a luta diária pela sobrevivência em terreno adverso pode trazer...e aprendi muito: sobre a vida, sobre as probabilidades e sobretudo sobre o que significa SER HUMANO.
A vida, como sempre, trouxe a mudança e em 2004 embarquei no novo projecto do H L A como enfermeira do serviço de urgência. Foi um novo mundo à minha espera onde a gestão de recursos ( humanos, materiais e sobretudo internos) esteve sempre à cabeça. As características do serviço, da região e sobretudo da sociedade em si ( com a necessidade de gerir os meus próprios recursos) trouxeram-me a possibilidade de me multiplicar em experiências: nos cuidados de saúde primários, em várias instituições particulares e de solidariedade social, nos cuidados de saúde paliativos e agora também na saúde ocupacional da ARTLANTPTA. No fundo aglutino essas experiências na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, que resultou da fusão das várias unidades de cuidados de saúde primários, com a sua unidade hospitalar, trabalhando em rede.
É sempre um desafio " tirar do papel" uma ideia e coloca-la a funcionar com todas as capacidades de produzir beneficio para o bem comum. Talvez ainda não nos tenhamos apercebido bem disso. Mas o desafio maior reside em aplicar tudo o que sabemos e/ou já vimos de forma a que outros retirem daí algum benefício. Talvez seja esse , para mim, o papel da enfermagem hoje em dia: cuidar para que, de forma clara e perceptível, as comunidades entendam que nem só a tecnologia ou o saber de outros nos podem salvar, temos que aprender, gerir e aproveitar o melhor possível todos os recursos que temos à disposição.


 
 
...Feliz, por períodos
 
 
 
 
 

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