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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Deixar entrar o sol

Hoje foi dia de consulta de neurocirurgia. Confesso que ia um bocadito a medo já que o meu futuro próximo poderia estar comprometido mediante o veredicto que dali saísse. Felizmente correu tudo bem e confirma - se que o meu problema é essencialmente inflamatório.
Não vou ter de ir à "faca" ( o ministério da saúde lamenta informar que o que você precisa é do descanso que não lhe podemos dar) .
Menos mal, senão correr pior, por enquanto, estamos bem assim.  Isso foi bom, mas não foi o melhor do meu dia. Lisboa é, de facto, uma cidade linda.
Nos últimos tempos tenho optado por andar de transportes públicos ( principalmente o metro) sempre que lá vou. Estaciono o carro em qualquer lugar e depois " mexo-me "  a pé ou de metro. Hoje meti na cabeça que havia de ir onde queria de carro, sendo que onde queria ir obrigava- me a passar na zona da baixa porque é esse o caminho que conheço ( condição essencial para quem lá vai só de vez em quando é não inventar muito para não demorar o dobro do tempo e não se perder) . Toda aquela zona está completamente diferente e isso inclui os sentidos do trânsito ( sentidos proibidos, caminhos que já não o são e etc e tal) .  Se fosse de me chatear com o trânsito e de me desorientar quando não sei por onde hei-de ir tinha "apanhado uma camada de nervos" . Ainda bem que esse é um problema que não me assiste e em vez disso só consegui reparar em como ficou bonita aquela zona. Lisboa ficou bem melhor assim, mais solarenga e mais voltada para o rio, à semelhança do que já se fez também noutras cidades deste país. Uma terra com água é sempre um local bem mais bonito. Eu sei, vivi em duas cidades lindas ( Coimbra e Setúbal) em que o rio sempre fez parte integrante da vida da cidade. Ainda bem que Lisboa também quer ser assim e traz agora, de volta, o rio para a sua vida.  Mesmo que isso implique não voltar a levar o carro para aquela zona, o que também é bom, polui menos e torna a cidade mais voltada para as pessoas.
Gostei, bastante. Ver o sol a entrar directo pelo coração da cidade é algo que vai fazer bem à vitalidade da sociedade. Nós bem precisamos de cidades mais voltadas para o bem estar das pessoas.

Resumindo, não cheguei a ir onde queria, por que me perdi e atrasei,  mas valeu bem a pena ter lá ido.

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