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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Crises existenciais

A coisa que mais me preocupa ( talvez demais) é tentar ensinar aos meus filhos esta verdade universal. Esta verdade que tentamos por todas as formas , mas muitas vezes da maneira errada, colorir, fantasiar e desmentir. Talvez me preocupe demais ( diz a minha terapeuta que as realidades e as genéticas são todas diferentes e por isso, a forma de encarar as experiências também o são, e eu não sei se em desespero de causa, se em afincada credibilidade que me permita não desmoralizar, acredito que ela tenha razão) .
 Hoje foram uns sapatos! A extrema necessidade que eu tenho de ter a certeza que eles são absolutamente capazes de ser construtivos e funcionantes sem mim ( pesam-me aqui as infindáveis teorias de enfermagem sempre na procura de uma independência nas actividades/necessidades, ou naquilo que as sras lhe resolverem chamar) levam-me a coisas ridículas do género querer enfiar uns sapatos nº 35 nuns pés nº 37 e fazer disso uma trovoada matinal que me transtorna a mim e à dinâmica familiar( olha agora não conseguir calçar uns sapatos sozinho, onde é que isso já se viu??!!)  POIybp iugxfnpiwu para a lskejch dos sapatos! e mais para a independência! E pronto, agora embrulhamo-los e enviamo-los direitinhos ao adido do meio que deve andar mais ou menos por esse nº de pés.  Eu peço desculpa pelo meu comportamento infantil e reinicio as contas à vida para calçar de Verão os pés do moço. E são estas as minhas grandes crises existenciais que as outras já nem me fazem cócegas!!!

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